O Cálice Mortal é um dos Instrumentos Mortais dado pelo Anjo Raziel para Jonathan Shadowhunter, o primeiro dos Nephilim.
Propósito
Por causa de suas propriedades transformadoras misteriosas, beber do cálice transforma Mundanos em Caçadores de Sombras. Presume-se que ele se tornou sagrado e mágico após Raziel usá-lo como um recipiente para seu sangue, dotando-o de vasto e mágico poder angelical.[1]
Entretanto, beber do Cálice tem seus riscos, e nem sempre funciona. O Cálice é mais efetivo em crianças; em adultos, ele pode matá-los ou simplesmente não surtir efeito. Por causa disso, apenas mundanos especiais selecionados são autorizados a beber do cálice, já que muitos não sobrevivem à transição. É preciso de força e resistência especiais para sobreviver ao processo, e, por causa disso, os mundanos devem ser extensivamente testados e avaliados antes de poderem beber do Cálice e ascender.
O Cálice também pode fornecer alguma proteção e controle sobre demônios, apesar de, a respeito disso, não ser tão poderoso quanto a Espada Mortal em aliança demoníaca.
Um congênere do Cálice Mortal, o Cálice Infernal, foi forjado em 2007. Em vez de sangue de anjo, o doador do Icor do Cálice Infernal foi o Demônio Maior Lilith, que deu a ele sua aliança demoníaca. Isso deu ao Cálice o poder de transformar os Caçadores de Sombras em seus equivalentes demoníacos.[2]
História
História Inicial
Quando o Anjo Raziel foi invocado, ele misturou seu sangue com o de Jonathan Shadowhunter no Cálice Mortal. Ao beber dele, Jonathan se tornou o primeiro Nephilim, O Cálice foi deixado com ele, e, com o tempo, mais pessoas beberam dele; aqueles que bebiam o sangue do anjo se tornavam Caçadores de Sombras, como fizeram seus filhos e os filhos de seus filhos.
Através dos anos, o Cálice foi usado para criar mais Caçadores de Sombras quando seus números diminuíam, até que acreditou-se que ele fora destruído na Mansão Fairchild em 1992, pouco depois da Ascensão.
As Caçadas
Dada sua aliança angélica, o Cálice Mortal tem efeitos diferentes em Seres do Submundo do que em mundanos, como resultado de sua herança ou doença demoníaca. Seres do Submundo que beberem do Cálice irão vomitar seu conteúdo, e provavelmente morrer de paroxismo, devido às suas características demoníacas lutarem contra o sangue de anjo quando ingerido. Se forem forçados a continuar bebendo do Cálice, o conteúdo eventualmente queimará completamente a vida de dentro deles.
Durante as Caçadas no século XVI, o Cálice foi usado como uma forma de punição capital, na tortura e assassinatos inquisicionais, em Seres do Submundo. Naquela época, essa forma de punição era considerada pela Clave como justa e misericordiosa, porque injetava poder angélico nos Seres do Submundo antes de morrerem. Essa prática bárbara foi feita ilegal durante os Segundos Acordos em 1887.[1]
Ocasiões de Uso
- Em 1878, Sophie Collins submeteu-se à Ascensão e bebeu do Cálice para se tornar Caçadora de Sombras.[3]
- Nos anos 90, Valentim Morgenstern roubou o Cálice e pretendia usá-lo para criar uma nova raça de Caçadores de Sombras.[4] Jocelyn Fray mais tarde o recuperou e o escondeu em uma Carta de Tarô, e a Clave acreditou que o Cálice estivesse perdido.
- Em 2007, Clary Fray encontrou o Cálice, e Valentim mais tarde o reclamou para invocar Raziel, em esperanças de compelir o Anjo a abençoar sua causa. Valentim lançou o Cálice e a Espada no Lago Lyn, o Espelho. Raziel, então, ascendeu do lago, segurando o Cálice e a Espada, e trouxe os Instrumentos de volta à margem, os quais mais tarde foram recuperados por Clary.[4]
- Perto do fim de 2007, o Cálice Mortal foi usado no crepuscular Amalric Kriegsmesser, em um esforço para curá-lo e fazê-lo voltar a ser um Nephilim. Infelizmente, beber do Cálice destruiu-o.
- Em algum momento entre 2008 e 2009, Simon Lewis submeteu-se à Ascensão e bebeu do Cálice para se tornar um Caçador de Sombras.
Descrição Física
O Cálice é dourado e feito de vidro, esculpido de adamas e mergulhado em ouro, e tem o tamanho de uma taça de vinho comum, apesar de ser mais pesado.
Quando Jocelyn desenhou o Ás de Copas no baralho de Tarô onde escondeu o Cálice, o Cálice dourado era segurado por uma mão em frente a um sol radiante, apesar de ser adornado com rubis e pequenos sóis, ao contrário de sua aparência lisa verdadeira.